SOBRE OS PERFORMES

EDDU FERREIRA
Multi-instrumentista autodidata, utiliza a voz como principal material em seu trabalho, construindo com o uso de loops, samples, outros instrumentos e processamentos em tempo real, diferentes universos sonoros.
Entre algumas das constantes participações, estão trabalhos com artistas como Matheus Leston (nos projetos multimedia Ré e Orquestra Vermelha), Vivian Caccuri (na instalação TabomBass, parte da 32ª Bienal de São Paulo - Incerteza Viva), Daniel Bozhkov (na instalação P. (for possible) my dear highly venomous, 33ª Bienal de São Paulo - Afinidades Afetivas), Don L (Roteiro para Aïnouz), entre outros. Gravou dois discos como parte do Minnuit, importante banda dos anos 2000 em São Paulo, e integrou o grupo de post-rock Labirinto.
Faz parte do coletivo Invisibili(cidades), aprofundando sua pesquisa em música eletroacústica, paisagem sonora e site-specific. Participa do coletivo Banda Sonora, composto por músicos e sonoplastas com trabalhos que dialogam com o universo audiovisual, sonorizando - ao vivo - obras do cinema. Produz trilhas sonoras para vídeos, projeções multimedia, instalações sonoras, espetáculos de dança, além de produzir outros artistas. Compositor e letrista, assina a produção do primeiro material do Cosmogum, no qual utiliza a canção como base para experimentações. É curador e idealizador do Música Parafernália, evento que reúne artistas que produzem música com estreita relação com a tecnologia.
Recentemente, teve duas músicas lançadas no projeto At Home With...(songs for solitude), do selo La Petite Chambre Records, em que usa a voz e outros poucos elementos para refletir sobre o momento de isolamento da pandemia de 2020.

NANI BARBOSA
Nani Barbosa é cantora, instrumentista, compositora, professora de canto e musicoterapeuta. É mestra em Música pela ECA-USP com pesquisa em jogos de improvisação com foco para a voz e o canto. É especialista em Canção Popular pela Faculdade Santa Marcelina (FASM) e musicoterapeuta graduada pela UNESPAR (Curitiba/PR). É professora colaboradora no curso de pós-graduação em Musicoterapia Aplicada da Faculdade Santa Marcelina (FASM) com a disciplina Linguagem Musical: Improvisação. Foi professora colaboradora da disciplina Técnica Vocal no curso de Licenciatura em Música da UNIFACCAMP (2019). Na área da pedagogia do canto, tem atenção para o trabalho funcional da voz, a expressão, a criatividade e o desenvolvimento humano e artístico integrados. Tem certificação completa no método de ensino de canto Somatic Voicework (™) desenvolvido pela pesquisadora e professora norte-americana Jeanie LoVetri. Desenvolve pesquisa e ministra workshops nas áreas de voz e criatividade, improvisação e criação vocal. Faz parte do Vocal SP, grupo formado por profissionais que promove discussões interdisciplinares sobre a voz. Integra o Arte da Voz com Renata Gelamo e Ritamaria. Integrou o grupo L.I.V.E (Laboratório de Improvisação em Voz e Experimentação) coordenado pela Profa. Dra. Wania Storolli. Em 2011 lançou o disco Eu, Você e Maria, trio com releituras e canções autorais arranjados a partir de experimentações vocais. Em 2015/2016 lançou o seu disco autoral solo “Naïf que transita entre a canção e a música experimental. Em 2019/2020 lança o disco autoral UMA, uma obra em trio vocal concebida a partir de processos imersivos coletivos. Integra ainda os projetos Vozes Inquietas e a Orquestra do Corpo, projetos voltados para o canto, a percussão corporal e a improvisação coletiva.

GABRIELA FLORES
Gabriela Flores é Atriz há mais de vinte anos, Pesquisadora e Arte Educadora. Estudou Artes Cênicas na ECA-USP e na EAD-USP. E Licenciatura em Arte- Teatro na UNESP. Mestranda em Artes (IA-UNESP). Com Antunes Filho trabalhou durante seis anos, tendo participado das quatro primeiras edições de “Prét’ a Porter”. Ainda no Centro de Pesquisa Teatral (CPT) protagonizou a tragédia grega: “Fragmentos Troianos”, tendo feito apresentações na Turquia e no Japão. Integrante da Companhia da Mentira, dirigiu e atuou nas peças “O que você foi quando era criança?” de Lourenço Mutarelli, “Soslaio” de Priscila Gontijo e “Music-Hall” de Jean Luc Lagarce. Colaboradora na Companhia Arnesto nos Convidou do dramaturgo e diretor Samir Yazbek e do ator Hélio Cícero, atuou nos espetáculos “As Folhas do Cedro”, “O Fingidor” e “Brasil: O Futuro Que Nunca Chega”. No cinema atuou ao lado de Murilo Rosa no longa metragem “No Olho da Rua”. Tem participado como atriz de inúmeras séries de TV; entre elas estão: “Destino SP” (HBO), “UBS” (Universal Chanel), “A Lei” (Space) e “Natureza Morta”, contracenando com Nanda Costa. Participou de uma experiência com a artista Elisa Band, Criação e Estudos em Performance/Live Art. Como arte educadora atuou em diversos programas de iniciação artística onde pode aprofundar questões da arte educação e da organização de sistemas de atuação e de treinamento.
Últimos trabalhos: 2017 - A Vida Dela de Priscila Gontijo, direção Mario Vedoya– Instituto Cultural Capobianco; 2018 - Como se Fora esta Noite de Gracia Morales, direção Analy Alvarez – Teatro Comunne. Como parte da pesquisa de mestrado vem ministrando o curso Vocalidade em Performance, entoar o corpo voz do mito.

ROMULO ALEXIS
Romulo Alexis Trompetista, (de)compositor, musico improvisador, performer e pesquisador de processos criativos.
É um dos mais ativos improvisadores de São Paulo, tendo colaborado com mais de 200 artistas e participado de festivais na America Latina e Europa.
Em 2011 participou da organização de ações independentes como o Circuito de Improvisação Livre de São Paulo, por onde passaram mais de 150 músicos entre brasileiros e estrangeiros.
Participou dos festivais ZJFT - Zomer Jazz Festival (Holanda 2011), Festival Eco Performance (SP 2012), FIME - Festival de Música Experimental (SP 2015), Glanular Fest (Lisboa 2016), Novas Frequências (RJ 2016), Afro Music SP (SP 2017) Jazz às Margens (Mauá 2018), Llegamos (Marseille 2018), KlangKeller (Berlim 2018), Improfest Solstício (SP 2018), Digitália (Salvador 2019), CHiii Festival (SP 2019), Feira Preta (SP 2019) entre outros.
Dedica-se a pesquisas sobre a relação entre música e afeto, desenvolvimento criativo e a produção artística e cultural.
Atua nos projetos Membrana Experimental Fiat Lux (cinema e performance), Radio Diaspora (free jazz & eletronica).
Dirige a Máquina Vocal, improvisação coral sob regência, inspirado no Feral Choir do improvisador vocal inglês Phil Minton e em experiências fonemáticas, como um jogo de improvisação aberto a qualquer vocalidade.
www.romulex.tumblr.com

SARA BELO
Sara Belo é actriz, cantora, professora de voz e experimentalista vocal. É doutorada em Artes pela Universidade de Lisboa, onde defendeu a tese: A Voz como impulsionador da Criação Cénica – A Pré-Voz como Alicerce de um Teatro Vocal. É mestre em Estudos de Teatro da Faculdade de Letras e é licenciada em Teatro (actores) pela Escola Superior de Teatro e Cinema onde é professora de voz desde 2004. Frequentou o curso de Canto do Conservatório Nacional. Actriz e cantora de vários tipos de música (ópera, jazz, pop) trabalhou com os diversos compositores, encenadores e realizadores, nomeadamente com João Brites (Teatro O Bando), Jorge Salgueiro e Daniel Schvetz

INÊS TERRA
Inés Terra é cantora, improvisadora e compositora. Atua nas áreas de música, arte sonora e performance. Idealizou a série de performance vocal Língua Fora, em parceria com a Editora Leviatã, e o curso Esculpir a Voz. Seus principais trabalhos são: a performance vocal "Una mirada desde la alcantarilla", o álbum audiovisual Ruminar (Editora Leviatã), e o disco Teia (RKZ Records), produzido com Julia Teles. http://cargocollective.com/inesterra